Os loucos números do Rock in Rio
Os loucos números do Rock in Rio
Red Hot Chilli Peppers, Guns n″ Roses, Stevie Wonder, Elton
Red Hot Chilli Peppers, Guns n” Roses, Stevie Wonder, Elton
John, Rihanna, Katy Perry, Paralamas do Sucesso, Titãs, Ivete
Sangalo, Xutos & Pontapés, Rui Veloso, Buraka Som Sistema, entre
outros. As cabeças-de-cartaz são muitas no regresso a casa do
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festival que andou por Lisboa (2004, 2006, 2008, 2010) e Madrid (2008
e 2010). Pela estrada toda fora, como cantaria Caetano Veloso, o Rock
in Rio amontoou números fora do normal. Elegemos alguns para subir
ao palco, hoje, dia de abertura da décima edição, a quarta
brasileira.
2011, Jacarepaguá, sete dias – As 700 mil pessoas – das quais
300 mil são turistas – que fizeram esgotar em menos de uma semana os
bilhetes de 78 euros/dia para esta edição do Rock in Rio são
esperadas a partir de hoje e até 2 de Outubro na Barra da Tijuca, o
que se traduz numa injecção directa de 461 milhões de dólares na
economia do Rio de Janeiro e a criação de 10 mil postos de
trabalho. Os organizadores garantem que o Parque Olímpico da Cidade
do Rock, com 150 mil metros quadrados, incluindo 40 mil de relva
sintética, está preparado para receber as 100 mil pessoas que se
passearão ao som da música durante 14 horas por dia. A construção
da Cidade do Rock, obra estimada em mais de 15 milhões de euros,
ficou a cargo de 320 operários e foram usados três mil toneladas de
material. Mais de 160 atracções desfilarão pelos quatro palcos. O
do Mundo, que recebe os artistas principais, mede 86 metros de
largura, 25 de altura e a estrutura pesa 600 toneladas. O Sunset,
onde se farão as fusões de géneros musicais, tem 31 metros de
largura, 15 de altura e pesa 100 toneladas.
Curiosidades: o fogo-de-artifício terá um consumo de 12 mil
quilowatts, equivalente ao que se gasta em 600 casas. Uma roda
gigante com 28 metros de altura e uma montanha-russa são as
principais estrelas para quem procura diversão. Há 48 standes de
produtos, comidas e bebidas. A zona VIP, para quatro mil convidados e
com cinco mil metros quadrados, oferecerá diariamente 2,5 toneladas
de comida. Entre maqueiros, socorristas, médicos e enfermeiros, 1600
profissionais tratam da saúde dos que se sentirem mal. 500 cabines
de WC servirão os mais aflitos.
2001, Jacarepaguá, sete dias – O festival gerou 350 milhões de
dólares num investimento de 30 milhões de euros. Compraram ingresso
um milhão e 235 mil pessoas, numa edição em que as principais
bandas brasileiras da altura fizeram boicote por se considerarem
convidados de segundo plano. Traduziu-se em 160 horas de música, com
1,196 intérpretes. Foram criados sete mil postos de trabalho e havia
17 mil pessoas credenciadas por dia.
Curiosidades: o dueto brasileiro Sandy (17 anos) e Júnior (16)
ficaram para a história como os artistas mais novos a subir ao palco
e os amantes do heavy metal tiveram de deixar à entrada os adereços
(anéis, pulseiras e correntes), o que significou a recolha de 30
quilos de metal.
1991, Maracanã, sete dias – Das três edições brasileiras foi
a que menos público reuniu: 700 mil espectadores, apesar de a
produção ter iluminado o estádio com três mil reflectores (480
feitos de faróis de avião) e de o palco principal ter 85 metros de
frente e 25 de profundidade, ladeado por dois telões de nove metros
de altura e sete de comprimento. Os inúmeros desacatos mancharam as
actuações tornando-se o festival mais violento de todos: dois
mortos. Mereceu transmissão televisiva em 55 países, viram 580
milhões de telespectadores.
Curiosidades: Os A-Ha, banda pop norueguesa, conseguiram o recorde
de assistência com 198 mil pessoas. Prince deu nas vistas por exigir
700 toalhas brancas (teve de se contentar com 300) e por ter, numa
saída nocturna, dado de esmola 100 dólares a um menino de rua.
Consumiu-se 43,500 metros de papel higiénico, ou seja, 1,7 km.
1985, Jacarepaguá, dez dias – Na primeira edição, um milhão
e 380 mil pessoas marcaram presença, o mesmo que cinco Woodstocks.
Só os Queen de Freddy Mercury, dos 29 agrupamentos convidados,
tiveram em duas noites mais de 180 mil pessoas. O festival foi
transmitido em 30 países e acompanhado por 280 milhões de
telespectadores. A indústria fonográfica brasileira cresceu 180%.
Curiosidades: a banda australiana AC/DC pediu um sino de meia
tonelada para cantar “Hells Bells”, que teve de ser levado para o
Rio de Janeiro por barco. O palco não suportou o peso e os
cenógrafos foram obrigados a improvisar um de gesso. Consumiu-se no
festival um milhão e 600 litros de bebidas, 33 mil pizzas e um
milhão e 200 sanduíches. A McDonald”s entrou para o Guiness Book
ao vender 58 mil hambúrgueres num dia.
Em PortugalEm 2004, durante seis dias, passaram pelos 200 mil metros
quadrados do Parque da Bela Vista, 386.300 pessoas. As mais de 120
horas de espectáculos foram transmitidas para 60 países e
credenciados mais de 700 jornalistas.
Em 2006, as 350 mil pessoas que assistiram aos concertos
compensaram o investimento de 25 milhões de euros.
Em 2008, dois dos cinco dias da terceira edição do Rock in
Rio-Lisboa tiveram lotação esgotada: 90 mil pessoas em cada uma.
Estiveram no festival 354 mil pessoas, sem contar com os 800
jornalistas acreditados. Gerou 63 milhões de euros de receita.
Em 2010, o festival recebeu 329 mil pessoas em cinco dias, num
investimento de 25 milhões de euros.
Em EspanhaEm 2008, primeira edição espanhola, foi realizada em Madrid.
Mil jornalistas viram os 200 mil metros quadrados ficarem cheio com
as 291 mil pessoas que foram a Arganda del Rey.
Em 2010, os espanhóis também deram por bem empregue os 27
milhões de euros: ouviram música 250 mil pessoas e estiveram no
festival 1.200 jornalistas, que produziram 6.562 peças
jornalísticas.
Números globaisEm nove edições ao
longo de 26 anos e em três países, 653 artistas atraíram cinco
milhões de pessoas para 57 dias de espectáculo e 780 horas de
música, num investimento total de 247 milhões de euros. Nos três
países foram criados 39 mil postos de trabalho. Mil milhões de
telespectadores assistiram aos shows pela televisão em 80 países,
750 jornalistas de todo o mundo acompanham em média cada edição. O
festival tem um milhão de seguidores nas redes sociais.Veja tudo aqui
Referência:
www.dinheirovivo.pt